domingo, 15 de fevereiro de 2015

Singularidade tecnológica vai um dia existir?


Quando estudei princípios da psicologia Ayurvédica, aprendi quais são os atributos de uma alma. Na obra “A Realidade de Madhu”, tentei criar um androide desprovido de alma respeitando o conceito ayurvédico, não colocando no personagem nenhum atributo de alma. O androide seria capaz de imitar os atributos de uma alma, mas não seria capaz de manifestá-los na sua essência. Falhei na tentativa, pois o personagem precisa ter vida para ser interessante. 

Os diversos robôs de Asimov, assim como a personagem Emília de Monteiro Lobato, todos estes possuem atributos de alma, mesmo que na ficção, supostamente não tenham alma. O personagem precisa ter vida; ter alma para que seja capaz de expressar a arte nas entrelinhas. Não falo de emoções, falo de vida! Na verdade, para mim, personagens sem emoções, como Spock e psicopatas são interessantíssimos. Eles são desprovidos de emoções, mas possuem outros atributos de alma, como motivação, sentimento (que é diferente de emoção). 

Por isso que na obra “A Realidade de Madhu” decidi que os androides supostamente sem almas, seriam na verdade, apenas desprovidos de emoções, mas manifestariam outros atributos de alma. E em alguns androides, tive que, literalmente, dar alma a eles. 


Nada é mais rico neste mundo que uma alma. Nenhuma tecnologia nunca vai se igualar ou superar uma alma. Podem imitar uma alma, mas jamais conquistarão os atributos de uma alma. Imitar e “ser” são coisas bem distintas. 

A vida é o mistério mais fascinante que existe!


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